No livro "A História da Força Aérea Brasileira" do Ten. Brig. do Ar Nelson Freire Lavanere Wanderley, há uma referência ao balão usado por Caxias, na Guerra do Paraguai:
"Ele foi o primeiro emprego militar da Aeronáutica na América do Sul e a semente daquilo, que muito anos mais tarde, veio transformar-se na Força Aérea Brasileira".
"Ele foi o primeiro emprego militar da Aeronáutica na América do Sul e a semente daquilo, que muito anos mais tarde, veio transformar-se na Força Aérea Brasileira".
Na Guerra de Sesseção dos EUA, na mesma época da Guerra do Paraguai (1865-70), o norte contra o sul, resultando a abolição dos escravos, as hostis guerreiras usaram o balão para a observação das posições inimigas.
Na Guerra do Paraguai, nossas tropas lutando em várias planícies, não tinham vistas sob o campo inimigo, posição de suas trincheiras e a movimentação de tropas de Solano Lopes. Rusticamente, usavam os mangrulhos, formato de torres de madeira, de aproximadamente de 15 metros de altura, como medida preventiva aos ataques.
Gravura um mangrulho no acampamento de Caxias de Tuyu – Cuê , próximo de Humaitá. (Fonte: História do Exército Brasileiro...(Rio de Janeiro: EME,1972.v.2,p.644).
Os pilotos brasileiros foram os capitães Francisco César da Silva Amaral, Cursino Amarante, Jacó Niemeyer e Antônio Sena Madureira.
Alegoria sobre a 1a ascensão de um balão, em 25 set.1867 em Tuiu - Cuê, na obra História da Força Aérea Brasileira. (1975,2ed,p.23) do Tenente Brigadeiro do Ar Nelson Freire Lavanére – Wanderley, atual Patrono do CAN.
Depois de meses em operações com os balões que alcançando a altura de 140m, os nossos pilotos tornaram realidade os reconhecimentos das tropas inimigas, possibilitando as vitórias sobre o Humaitá, Curupaiti e outros combates.
Duque de Caxias foi, então, o precursor da Aeronáutica Militar Brasileira.
Fonte: ahimtb.org.br/caxiasaerost.htm