Boa leitura!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

MEDALHA MARECHAL CASTELLO BRANCO

Surpresa agradável tive quando recebi uma correspondência da Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz da ONU:

     

Confesso a minha alegria, da minha honra em ostentar em meu peito a medalha de uma figura ímpar da nossa história, Marechal Humberto Alencar Castello Branco, herói da nossa querida Força Expedicionária Brasileira - FEB, homem de letras que, num momento difícil de nossa história, com sua firmeza no comando e retidão de caráter, com acendrado amor ao país nos conduziu para o caminho do bem, da democracia, libertando-nos dos maus políticos, os vendilhões da pátria.

Como o nosso 1º BPM/M, que leva o nome do insígne Marechal Castello Branco comemorava 48º aniversário, a festa foi dupla, presidida pelo coronel Ribeiro digno comandante do CPA/M.

O Esporte Clube Banespa situado à Av. Santo Amaro foi o local das duas magníficas datas.









domingo, 17 de novembro de 2013

CENTO E TRINTA DE TRINTA E UM

Sob as Arcadas vem um a um,
os cento e trinta de trinta e um


Em epígrafe estão os dois últimos versos da Canção da PM, letra do príncipe dos poetas brasileiros, Guilherme de Almeida e música do Maj. Alcides Jácomo Degobi.
Como sabemos, o primeiro nome da nossa Corporação foi Guarda Municipal Permanente, criada a 15 de dezembro, com o efetivo de 130 homens, sendo 100 de Infantaria e 30 de Cavalaria, criada pelo Coronel de Milícia Tobias de Aguiar, Presidente da Província de São Paulo, no ano de 1831.
De um modo geral, conhecemos a história da segurança em São Paulo a partir dessa data, sublimada nas dezoito estrelas de nosso Brasão, mas aqui, prezado leitor, vai a nossa pergunta: Como se fazia, antes de 1831 (o Brasil já tinha 331 anos), a defesa da Lei e da Justiça, enfim quem garantia a segurança pública e a integridade territorial da nossa Capitania, depois Província de São Paulo ou de São Vicente, este o primeiro batismo da terra bandeirante?
Até 1548, a metrópole ignorava a nova descoberta, dando mais importância aos negócios com a Índia, mas preocupada com a segurança da terra, determinou: Cada Capitania fica obrigada a ter, para sua defesa, peças de artilharia, arcabuzes, pólvora, arco de flechas, lanças, espingardas e espadas. 
Com as ameaças de invasão de ingleses, franceses e espanhóis, e mais tarde holandeses, que namoravam as nossas riquezas, a Corte Portuguesa determinou que a nova Colônia tivesse, para sua defesa, a exemplo do que havia em Portugal, Tropas de 1.ª Linha (recebiam soldo), as de 2.ª Linha, as Milícias e 3.ª Linha, as Ordenanças, estas não recebiam soldo, se fardavam e armavam por conta própria.
Todas as Capitanias Hereditárias, depois Províncias, possuíam essas tropas e muito contribuíram para a defesa interna e a segurança externa, lutando contra os castelhanos da Argentina e Paraguai, cujo sonho era formar o Vice-Reinado do Prata, compreendendo geograficamente essas duas nações e mais Santa Catarina, Rio Grande do Sul e a Cisplatina. O Forte de Iguatemi, sul de Mato Grosso, também frustrou outro sonho, pois os paraguaios ameaçavam invadir nosso território, atraídos pelo ouro das Minas Gerais.
Essas tropas garantiram para a Mãe Pátria a posse e o domínio da América Portuguesa, o milagre Brasil, enquanto a América Espanhola se fragmentou em 20 países.
A luta, a guerra, durante séculos, só terminou quando a Província da Cisplatina se tornou a Nação Uruguaia, em 1827. Felizmente, nos dias de hoje, as guerras continuam somente no futebol.