Boa leitura!

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Coronel Guilherme Mendes – Um Herói

Guilherme Mendes era 3.º Sargento do nosso 1.º Batalhão de Caçadores, quando estourou a Revolução de São Paulo em 1924.
Cumprindo ordens ele participou da Coluna Revolucionária Miguel Costa-Prestes durante quase 3 anos, lutando em guerrilhas contra as Tropas fieis ao Governo. Esse feito é considerado como a maior marcha militar do planeta.
Os rebeldes, em inferioridade asilaram-se na Bolívia, os chefes maiores demandaram Buenos Aires. O nosso herói Guilherme Mendes, da Bolívia enfrentou sozinho a volta ao Brasil, percorrendo a pé enorme distância, sofrendo privações e provações até alcançar o nosso Estado.
Depois de alguns meses, apresenta-se ao Comando da Força Pública, que o acolheu, reconhecendo o seu posto de Oficial. Em outubro de 1930 defende o Poder Constituído, lutando contra as tropas de Getúlio Vargas.
Em 1931 casa-se com dona Elza Mendes, nascendo desse casamento dois filhos, o senhor Guilherme Mendes Filho e dona Icléia  Mendes.
Em 1932, nos duros combates do Túnel na Serra da Mantiqueira, defendeu o ideal de São Paulo, a volta da Constituição Brasileira, usurpada desde 1930 pelo ditador Getúlio Vargas.
Na década de 40 foi nomeado, como Capitão, Comandante da Guarda Civil de São Paulo.
Coronel Guilherme Mendes faleceu em 10 de agosto de 1999 e dona Elza, em 09 de maio de 2006.
Esse breve relato foi a minha contribuição homenageando o grande e saudoso amigo, coronel Guilherme Mendes e agora tem o seu túmulo no Mausoléu do Ibirapuera.                                                           

sexta-feira, 15 de julho de 2016

IMPROVISO NO PALACIO DA JUSTICA – MMDC


Recordemos... no dia 23 de maio de 1932, o Interventor Federal Dr. Pedro de Toledo, reconquistou a sua autoridade, liderando toda a consciência no povo bandeirante, nomeando o secretariado paulista.
A multidão que se comprimia nas adjacências e nos jardins do Palácio do Governo exultou, orgulhando de seu governo que, nesse dia, reafirmando a fibra brasileira e o ânimo dos filhos de Piratininga.
Dando evasão a essa grande conquista para os seus brios, o povo se dirigiu para o centro da cidade e ao passar pela Praça da República esquina com a rua Barão de Itapetininga, é metralhado por elementos da legião política que guarneciam a sede do PPP (Partido Popular Paulista).
Consulmou-se então, a tragédia que sensibilizou todas as consciências livres e marcou o calendário cívico da nossa terra. São os símbolos de 23 de maio: Euclides Miragaia, Mário Martins de Almeida, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Camargo de Andrade. Dias depois faleceu Orlando Alvarenga, sorocabano, mas a sigla MMDC já estava consagrada.
A ditadura de Getúlio Vargas, foi acusada pelo crime nessa ocasião. Houve um processo na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para desvendar o problema,mas não foi apontado o ou os responsáveis pelo crime e o processo foi arquivado. Tentou-se em 1954, levantar o problema, mas não prosperou.


No dia 08 pp improvisou-se um júri simulado. Para esse julgamento participaram estudantes de diversas faculdades de SP, sob a presidência da juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de SP. Todos os participantes, inclusive pelotões da nossa PM com fardamentos da época e os demais vestidos à caráter.
Os participantes foram treinados durante 06 meses, por professores de faculdades de direito sob a orientação do Dr. Aleksander Sanchez, sendo o coordenador dos trabalhos do júri simulado o advogado Sidney Lobo Pedroso.
Depois de mais de 4h de debate houve a votação, havendo o empate (6 votaram a favor da condenação da ditadura e os outros 6 contra). E a presidente usando do princípio “In Dubio pro Reu”, absolveu a Ditadura Vargas.




Foto extraídas do site: http://jota.uol.com.br/em-juri-simulado-sobre-m-m-d-c-ditadura-e-absolvida-no-tj-de-sao-paulo 
Crédito:Gedeão Dias / TJ - SP

IMPROVISO NO PALACIO DA JUSTICA – MMDC


Recordemos... no dia 23 de maio de 1932, o Interventor Federal Dr. Pedro de Toledo, reconquistou a sua autoridade, liderando toda a consciência no povo bandeirante, nomeando o secretariado paulista.
A multidão que se comprimia nas adjacências e nos jardins do Palácio do Governo exultou, orgulhando de seu governo que, nesse dia, reafirmando a fibra brasileira e o ânimo dos filhos de Piratininga.
Dando evasão a essa grande conquista para os seus brios, o povo se dirigiu para o centro da cidade e ao passar pela Praça da República esquina com a rua Barão de Itapetininga, é metralhado por elementos da legião política que guarneciam a sede do PPP (Partido Popular Paulista).
Consulmou-se então, a tragédia que sensibilizou todas as consciências livres e marcou o calendário cívico da nossa terra. São os símbolos de 23 de maio: Euclides Miragaia, Mário Martins de Almeida, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Camargo de Andrade. Dias depois faleceu Orlando Alvarenga, sorocabano, mas a sigla MMDC já estava consagrada.
A ditadura de Getúlio Vargas, foi acusada pelo crime nessa ocasião. Houve um processo na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para desvendar o problema,mas não foi apontado o ou os responsáveis pelo crime e o processo foi arquivado. Tentou-se em 1954, levantar o problema, mas não prosperou.


No dia 08 pp improvisou-se um júri simulado. Para esse julgamento participaram estudantes de diversas faculdades de SP, sob a presidência da juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de SP. Todos os participantes, inclusive pelotões da nossa PM com fardamentos da época e os demais vestidos à caráter.
Os participantes foram treinados durante 06 meses, por professores de faculdades de direito sob a orientação do Dr. Aleksander Sanchez, sendo o coordenador dos trabalhos do júri simulado o advogado Sidney Lobo Pedroso.
Depois de mais de 4h de debate houve a votação, havendo o empate (6 votaram a favor da condenação da ditadura e os outros 6 contra). E a presidente usando do princípio “In Dubio pro Reu”, absolveu a Ditadura Vargas.




Foto extraídas do site: http://jota.uol.com.br/em-juri-simulado-sobre-m-m-d-c-ditadura-e-absolvida-no-tj-de-sao-paulo 
Crédito: Gedeão Dias / TJ-SP