Criada a Polícia Militar de São Paulo, em 15 de dezembro de 1831, com o nome de Guarda Municipal Permanente foi o seu primeiro Comandante o Alferes José Gomes de Almeida, comissionado no posto de capitão.
Os 30 soldados de Cavalaria foram comandados pelo capitão Pedro Alves de Siqueira, também comissionado. Ambos eram veteranos das lutas do Sul, Campanha da Cisplatina.
O primeiro Quartel dos Permanentes foi numa ala do convento Nossa Senhora do Carmo, onde se situa hoje a Secretaria da Fazenda, esquina da Av. Rangel Pestana e Rua do Carmo.
Dentre as organizações militares do país, talvez a pioneira no serviço de psicologia, organizado e reconhecido pelo seu teor científico, foi a nossa PM. Os testes de nível mental e de personalidade foram aplicados na seleção de ingresso, em 1949 por oficiais diplomados no Instituto de seleção e orientação profissional (Fundação GV) e na Sorbonne, em Paris.
O primeiro oficial da corporação a se formar em Direito foi o capitão Manoel Batista Cepelos, também o primeiro a ocupar o honroso cargo de promotor público em algumas cidades do Estado de SP e RJ.
Das fileiras da Força Pública no começo do séc. passado, para ingressar no Ministério Público, depois de se formar pela Faculdade do Largo de São Francisco.
O nosso primeiro batalhão da luta conta os Federalistas de Gumercindo Saraiva em 1893-94, ajudando a defender a jovem República. Lutando na Guerra de Canudos em 1897 contra os fanáticos de Antônio Conselheiro.
Batista Cepelos foi um primoroso poeta, descrevendo inúmeras obras, destacando-se "Os Bandeirantes", poemas que descreve, com graça e propriedade as tradições e costumes da pequena cidade, dialogando com o Rio Tietê e antevendo com um profeta o grande progresso de São Paulo.