Num bairro pobre de Paris, um Padre recebeu ordem
de seu Bispo para construir uma igreja. Bairro proletário, habitado em grande
parte por materialistas e comunistas. Era época de Stalin, o ditador da União
Soviética.
Missão impossível... mas a ordem tinha que ser cumprida!. Dias e noites
barbarizavam a mente do pobre sacerdote até que, numa madrugada, ele em oração
suplicando a Deus uma luz nas trevas, eis que uma pedra cai em seu colo,
sem antes estraçalhar a vidraça de seu quarto. Assustado a princípio, passados alguns minutos sua mente e alma se
iluminaram e, caindo de joelhos, em prantos, agradeceu a Deus a Sua mensagem,
pois aquela pedra seria a primeira a ser empregada na construção do novo
Templo.
Em
seus sermões em galpões improvisados, pequenas famílias se empolgaram com essa
mensagem divina e a notícia milagrosa se espalhou aos quatro ventos e uma
multidão se converteu.
O formigueiro
humano então se formou, homens, mulheres, velhos e crianças na ajuda à santa
missão, aquela ordem episcopal.
Corroído pelo remorso, aquele homem rude, autor da pedrada, procurou o
padre, confessou seu pecado e, em lágrimas ofereceu seu trabalho, tornando-se
um cristão, mais um pedreiro de Deus. Em pouco tempo os sinos repicavam
saudando a nova Casa do Senhor.
Dois amigos se encontraram em Jerusalém, às vésperas da Semana Santa e a
conversa entre eles, naturalmente, se concentrava em torno de Jesus Cristo, Sua
vida, a Via Sacra, o Golgota, a crucificação e outros assuntos.
Um
deles, católico fervoroso e outro, um famoso engenheiro incrédulo, duvidoso
entre a materialidade e a espiritualidade da vida. Este contou ao amigo que
tinha vasculhado todo o terreno pisado por Cristo e, com aparelhos sofisticados
sondou e revolveu toda a terra da caminhada de Jesus, de Belém a Jerusalém, não
encontrando prova alguma de Sua existência divina.
O
amigo piedoso ainda tentou argumentar mas ele não se convenceu. Despediram-se,
era véspera da Sexta Feira da Paixão.
Tomado de grande espanto o homem piedoso ficou estático com a cena que
se deparava a sua frente:... suando em bicas, “flagelado” pelos centuriões romanos, estava lá o
engenheiro, simulando Cristo, carregando a Cruz nas ruas estreitas à Caminho do
Calvário.
Finda
a Via Crucis, o engenheiro banhado em lágrimas, esfalfado e desfalecido abraçou
o amigo confessando: as palavras vãs de ontem nada valem, o que vale é ter
Jesus em meu coração.
Quantas Divisões tem o Papa?
Na
organização de um Exército,
uma Divisão
tem o efetivo
de aproximadamente
15.000 combatentes.
Era o dia 5 de março de 1953. Entusiasmados, assistíamos a mais uma
conferência do agora Monsenhor Benedito
Calazans, na época considerado o maior orador sacro da igreja católica de São
Paulo. Diga-se de passagem que Calazans tinha sido nosso professor de Ética na
antiga Escola de Oficiais da Força Pública.
Já
terminando a bela conferência, o padre Godinho, seu amigo (Godinho era Deputado
Estadual e Calazans Senador da
República, ambos pela UDN) lhe dá a notícia da morte de Stalin, que havia
assumido o poder da União Soviética, sucessor de Lenine, o Chefe da Revolução Bolchevista de 1917.
O
Senador emudece, seu olhar vago, palidez em seu rosto, segundos de meditação. A
situação deveras traumática... Stalin, o chefe do comunismo, o homem de aço, o
matador de milhões de russos brancos, o construtor do muro de Berlim, o
responsável pela Guerra fria... estava morto!
Voltando do êxtase, Calazans nos olha fixamente, domina a plateia e nos
conta que, no início da Segunda Grande Guerra Mundial (1939-45), em uma
entrevista fora ressaltada por um jornalista a posição do Vaticano,
ferrenhamente contrário aos ditames do comunismo ateu. Stalin, extravasando
todo seu ódio respondeu:
Quantas
divisões tem o Papa?!
Altaneiro, numa postura espartana, o Senador Calazans vibra e nos fala,
terminando sua conferência: a estas
horas Stalin está sabendo quantas divisões tem o Papa!.
Calazans faleceu aos 95 anos, todos eles dedicados
à Pátria e a Cristo.
Bela história. Sou sobrinho-neto dele e ouvi várias histórias interessantes, mas essa eu não conhecia! Muito boa. Obrigado, Coronel. Saudações.
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