Guilherme Mendes era 3.º
Sargento do nosso 1.º Batalhão de Caçadores, quando estourou a Revolução de São
Paulo em 1924.
Cumprindo ordens ele participou da
Coluna Revolucionária Miguel Costa-Prestes durante quase 3 anos, lutando em
guerrilhas contra as Tropas fieis ao Governo. Esse feito é considerado como a
maior marcha militar do planeta.
Os rebeldes, em inferioridade
asilaram-se na Bolívia, os chefes maiores demandaram Buenos Aires. O nosso
herói Guilherme Mendes, da Bolívia enfrentou sozinho a volta ao Brasil,
percorrendo a pé enorme distância, sofrendo privações e provações até alcançar
o nosso Estado.
Depois de alguns meses,
apresenta-se ao Comando da Força Pública, que o acolheu, reconhecendo o seu
posto de Oficial. Em outubro de 1930 defende o Poder Constituído, lutando
contra as tropas de Getúlio Vargas.
Em 1931 casa-se com dona Elza Mendes,
nascendo desse casamento dois filhos, o senhor Guilherme Mendes Filho e dona
Icléia Mendes.
Em 1932, nos duros combates do Túnel
na Serra da Mantiqueira, defendeu o ideal de São Paulo, a volta da Constituição
Brasileira, usurpada desde 1930 pelo ditador Getúlio Vargas.
Na década de 40 foi nomeado, como
Capitão, Comandante da Guarda Civil de São Paulo.
Coronel Guilherme Mendes faleceu em 10
de agosto de 1999 e dona Elza, em 09 de maio de 2006.
Esse breve relato foi a minha contribuição homenageando o grande e saudoso amigo, coronel Guilherme Mendes e agora tem o seu túmulo no Mausoléu do Ibirapuera.