Boa leitura!

domingo, 21 de novembro de 2010

Cap. Hélio Tenório

No dia de ontem, 20 de novembro, consagrado da Consciência Negra, tive uma grande alegria ao receber a visita do Cap. Hélio Tenório, que veio acompanhado do nosso amigo Ten. Aguiar. Tenório é um oficial de alto gabarito, uma referência em nossa Polícia Militar, dada as suas qualidades de escritor, e a sua atuação honrosa em serviço da ONU, na defesa dos habitantes do Timor Leste, ameaçados pelos timoneiros do oeste, pertencentes à Indonésia.
Outro galardão obtido do nosso amigo é ter sido solicitado pelo exército brasileiro para a intenção de oficiais, com destino ao Haiti, dados os seus conhecimentos adquiridos por 2 anos, na guerrilha do sudeste asiático.
Tem percorrido o país, sediando em várias unidades do exército, para a nobre função de instrutor. Esteve recentemente no Haiti, fazendo-nos um relato do sofrimento daquele país, o mais pobre das Américas, vítima de terremtos, furacões e, agora com o surto da cólera, peste que já matou de uma milhar de haitianos.
Obrigado pela visita, Cap. Hélio, aprendi muito com você. Continue nessa santa cruzada, elevando o nome do Brasil, de São Paulo e a tropa de Tobias de Aguiar, na qual já se tornou uma referência.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Guarda Civil



Em 22 de outubro de 1926, por lei do então presidente Carlos de Campos, foi criada a Guarda Civil de São Paulo, que, durante 44 anos, prestou relevantes serviços ao Estado e a Nação.
Rememorando a história, a década de 20 foi, no programa político do Brasil, extremamente grave. Foi a década das revoluções:
1922: O Levante do Forte de Copacabana, início do Tenentismo;
1924: A Revolução de São Paulo, continuidade do Tenentismo;
1926: O Tenentismo perseguido pelas forças legais e
1930: O Tenentismo vitorioso, começo da Era Vargas.
Até 1926, o policiamento de São Paulo estava a cargo da Força Pública, com os seus 2 corpos de Guarda Cívica, o primeiro corpo na capital e o segundo no interior.
Para a perseguição aos revoltosos da Coluna Miguel Costa-Prestes, em Mato Grosso e Goiás, a Força Pública recebeu ordens para mobilizar 2400 homens (Infantaria, Cavalaria, Infantaria Montada, Sapadadores e Aviação Militar).
Ocasião em que foram extintos os 2 corpos da Guarda Cívica, transformados em 6º e 7º Batalhões de Caçadores, para o reforço da Infantaria.
São Paulo então ficou sem segurança e as ocorrências policiares começaram a assustar as autoridades e a população. Centenas de civis apresentaram-se para o policiamento, mas não deu certo. Foi então que o Presidente Carlos de Campos criou a Guarda Civil de São Paulo nomeando seu 1º diretor: Dr. Antonio Pereira Lima. Nomeou também o Cel. Alexandre Gama, ex-comandante da Guarda Cívica como organizador e instrutor da novel corporação.
Nas revoluções de 30, 32, 35 e 38, a Guarda Civil lutou ao lado da Força Pública defendendo a ordem constituída a legalidade e só uma vez ambas foram rebeldes ao governo federal quando defenderam São Paulo, em 32.
A Guarda Civil participou da Segunda Guerra Mundial, com 79 homens.
No dia 09 de março de 1970 marcou o fim da Guarda Civil e a criação da Polícia Militar herdeira das virtudes e dos bens culturais das duas entidades.