Boa leitura!

quarta-feira, 13 de maio de 2015

2.ª GUERRA MUNDIAL

A 8 de maio de 1945 terminou a
Segunda Grande Guerra Mundial,
há setenta anos portanto...



Na capitulação de 1918, derrotada militarmente na 1.ª Grande Guerra, humilhada, perdendo na Europa a Alsácia-Lorena e a Prússia Oriental e também despojada de suas possessões ultramarinas, a região industrial do Reno ocupada, suas forças armadas reduzidas ao mínimo, obrigada a pagar altas indenizações, sua moeda em colapso, desemprego em massa, assim estava a Alemanha, quando Adolf Hitler apareceu no cenário político.

Falando da opressão dos vencedores, grandeza nacional, superioridade da raça ariana, denunciando os judeus e os comunistas, Hitler fundou o Partido Nazista, capitalizando o orgulho ferido de seus compatriotas.

Rearmando de forma espantosa suas forças armadas, já em 1936 expulsou os aliados do Reno. Aliando-se a Mussolini, o eixo Roma-Berlim formado, Alemanha e Itália mandaram suas tropas para ajudar Francisco Franco na Guerra Espanhola, esse ato constituindo a oportunidade para testar suas novas armas e uma nova estratégia, a guerra de movimento.

Hitler precisava de espaço vital para tornar a Alemanha a primeira potência mundial. Avançou então contra a Áustria e Checoslováquia em 1938 e, quando suas forças invadiram a Polônia no ano seguinte, França e Inglaterra protestaram, irrompendo a 1.º de setembro a 2.ª Grande Guerra Mundial.

Alemanha e Itália se uniram ao Japão, formando as forças do Eixo Roma-Berlim-Tóquio uma poderosa máquina de guerra para a dominação do mundo.

Apesar dos êxitos iniciais, essas três nações totalitárias acabaram derrotadas em 1945, depois de muita carnificina e devastação, pelas forças dos países democráticos, entre estes o Brasil.

O governo brasileiro, nos primeiros anos da conflagração, manteve-se neutro, numa posição de equilíbrio, entre as grandes potências em conflito, segundo a política externa de Getúlio Vargas, acusado muitas vezes de germanófilo.

Com a entrada dos Estados Unidos na guerra, em 1941, sofrendo pressão das Nações Aliadas, o nosso governo rompeu relações com a Alemanha e a Itália, no começo de 1942 e, em agosto desse ano, em conseqüência do torpedeamento de nossos navios mercantes por submarinos alemães, foi declarado estado de guerra contra aqueles dois países e mais tarde também ao Japão.

A 23 de novembro de 1943 foi criada a Força Expedicionária Brasileira, com o efetivo de 25.334 homens, comandada pelo General João Baptista Mascarenhas de Morais. Depois de muitos preparativos, os Expedicionários do Brasil foram transportados para a Itália, tendo sido o primeiro escalão embarcado a 2 de julho de 1944, subordinando-se ao 5.º Exército dos Estados Unidos.

Juntamente com a FEB seguiu o Grupo de Caça, esquadrão aéreo composto de 442 homens e 28 aviões P-47 Thunderbolt.

Demonstraram os nossos pracinhas o valor do soldado brasileiro nos campos da Itália, vitoriosos nas batalhas de Montesi, Castelnuovo di Garfagnana, Monte Castelo, Vale do Pó. Em Fornovo rendeu-se a 28 de abril a 148.ª Divisão Alemã, sendo aprisionados 14.779 soldados inimigos.

Durante o conflito, nossa Polícia Militar participou, ativa e eficientemente, em duas frentes:

Interna – em postos de vigilância no Parque Industrial de São Paulo, alto da serra, represas da Light, no litoral, em zona de concentração de imigrantes dos países inimigos e em guardas de navios e de presos estrangeiros, a cargo da Força Pública.

Externa – na Itália com um efetivo de setenta e nove homens da Guarda Civil (*), para a missão de Polícia Militar, integrado à Força Expedicionária Brasileira. Esse pelotão deu inicio à Polícia do Exército, (PE).

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