Estamos na expectativa do 2.º julgamento do nosso grande amigo Cel. Ubiratan
Guimarães, culpado pela morte de 111 detentos do antigo presídio do Carandiru,
marcado para fins de setembro de 2005. No 1.º julgamento ele foi
condenado a 636 anos de prisão.
Como todos sabemos, ele foi o
Comandante da Tropa que adentrou o Pavilhão n°. 9 da Casa de Detenção, naquele
fatídico dia da rebelião, quando quadrilhas de detentos se degladiavam,
ameaçando a fuga em massa.
Na luta interna, entre eles,
bandos rivais se defrontavam e se matavam.
Que fazer? As consultas foram
feitas aos escalões superiores. Ubiratan tinha que resolver, ele, e a tropa
aguerrida.
Os amotinados portavam armas
brancas, armas de fogo, ameaçando também com sangue contaminado! Aconteceu o
entrevero, dezenas de feridos entre os PM e cento e onze presos mortos!
Pesam sobre três PMs do Brasil –
São Paulo, Rio de Janeiro e Pará, as tragédias de Carandiru, Candelária e
Carajás. São as 3 letras C fatídicas. Sentimos muito esses fatos, pensando que
apenas o Supremo Criador, que nos deu a
vida, somente ELE pode nos tirar, mas...
Em setembro, quando for
realizado o 2.º julgamento, não é só o Cel. Ubiratan o único réu. Os homens dos
direitos humanos querem julgar toda a nossa querida PM, mas as Entidades de
Classe estão atentas, para contraporem-se à mídia que o ex-deputado Hélio
Bicudo está preparando. Vamos conversar com jornalistas, vamos convocar todas
as famílias enlutadas, que tiveram, seus entes queridos, mortos por bandidos,
que infestam a nossa sociedade. Vamos levar centenas de paraplégicos, vítimas
de facínoras, desfilando em suas cadeiras de rodas, mostrando ao povo o que
restou de uma vida, povoada de sonhos!
Vamos lutar para que o Cel. Ubiratan e a nossa Corporação sejam
absolvidos. Vamos tentar convencer os jurados que devem decidir: “Ou estamos
com as leis ou com os bandidos”.
Nota: Chegou o segundo julgamento em
setembro e Ubiratan foi absolvido; vibramos e comemoramos a vitória,
mas, aconteceu uma tragédia, que enlutou todos nós, porque, numa disputa de um
triângulo amoroso, por ciúmes, ele foi assassinado em fins de 2006.
Obs: Este
artigo foi copiado do livro “Clarinadas da Tabatinguera” editado em 2007.
No dia
7 de novembro do corrente ano Carla Cepollina, julgada como a assassina do Cel.
Ubiratan Guimarães, foi absolvida.
Ao que
parece a Promotoria Pública vai apelar da
sentença. Vamos esperar!. Confiamos no próximo julgamento.
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