Este blog destina-se a manter contato com pessoas ligadas de um modo geral à história de nossa Pátria, de São Paulo e no sentido saudosista à minha querida terra natal, ao pé da Cuesta de Botucatu, a terra do petróleo, da ecologia e do Gigante que Dorme... essa minha terra chamou-se Samambaia, à partir da República Rio Bonito, e em 1921 mudou-se para Bofete, nome oriundo de um guarda-comida (buffet) dos antigos mascates que por lá passavam...
Boa leitura!
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Sianinha, você me perdoa?!
domingo, 19 de dezembro de 2010
Cel. Júlio Bono
domingo, 5 de dezembro de 2010
Polícia Militar - 179 anos de vida
As tribunas de honra, o plenário e as galerias estavam tomadas por representações militares e também de civis que reconhecem na Corporação a grande responável pela segurança dos paulistas e de todos os que habitam a terra de Piratininga.
Na presidência da augusta Assembleia Legislativa, estava o dep. Edson Ferrarini, que pronunciou uma belíssima oração, enaltecendo os reais serviços prestados pela tropa bandeirante, garantindo a segurança do nosso solo.
O Cmte. Geral Cel. Camilo proferiu uma oração, repleta de passagens heróicas da PM de ontem e a atuação magnífica nos dias de hoje, citando um acontecimento emocionante de uma soldado feminina que, graças a sua preparação profissional, evitou uma tragédia, uma menina de 08 anos sequestrada e que cairia nas mãos de pedófilos.
O coral da banda de música cantou belas canções tornado o ambiente muito alegre, festivo e emocionante. A banda tocou vários dobrados, que dizem respeito a nossa brasilidade, cantados por todos os presentes.
Parabéns Polícia Militar de São Paulo, mil vezes gloriosa.
domingo, 21 de novembro de 2010
Cap. Hélio Tenório
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Guarda Civil
Em 22 de outubro de 1926, por lei do então presidente Carlos de Campos, foi criada a Guarda Civil de São Paulo, que, durante 44 anos, prestou relevantes serviços ao Estado e a Nação.
Rememorando a história, a década de 20 foi, no programa político do Brasil, extremamente grave. Foi a década das revoluções:
1922: O Levante do Forte de Copacabana, início do Tenentismo;
1924: A Revolução de São Paulo, continuidade do Tenentismo;
1926: O Tenentismo perseguido pelas forças legais e
1930: O Tenentismo vitorioso, começo da Era Vargas.
Até 1926, o policiamento de São Paulo estava a cargo da Força Pública, com os seus 2 corpos de Guarda Cívica, o primeiro corpo na capital e o segundo no interior.
Para a perseguição aos revoltosos da Coluna Miguel Costa-Prestes, em Mato Grosso e Goiás, a Força Pública recebeu ordens para mobilizar 2400 homens (Infantaria, Cavalaria, Infantaria Montada, Sapadadores e Aviação Militar).
Ocasião em que foram extintos os 2 corpos da Guarda Cívica, transformados em 6º e 7º Batalhões de Caçadores, para o reforço da Infantaria.
São Paulo então ficou sem segurança e as ocorrências policiares começaram a assustar as autoridades e a população. Centenas de civis apresentaram-se para o policiamento, mas não deu certo. Foi então que o Presidente Carlos de Campos criou a Guarda Civil de São Paulo nomeando seu 1º diretor: Dr. Antonio Pereira Lima. Nomeou também o Cel. Alexandre Gama, ex-comandante da Guarda Cívica como organizador e instrutor da novel corporação.
Nas revoluções de 30, 32, 35 e 38, a Guarda Civil lutou ao lado da Força Pública defendendo a ordem constituída a legalidade e só uma vez ambas foram rebeldes ao governo federal quando defenderam São Paulo, em 32.
A Guarda Civil participou da Segunda Guerra Mundial, com 79 homens.
No dia 09 de março de 1970 marcou o fim da Guarda Civil e a criação da Polícia Militar herdeira das virtudes e dos bens culturais das duas entidades.
domingo, 17 de outubro de 2010
104 anos de jejum
Depois do Mal. Floriano Peixoto, os três priemiros presidentes civis foram os paulistas:
- Prudente de Morais - 1894-1898;
- Campos Salles - 1898-1902;
- Rodrigues Alves - 1902-1906.
Rodrigues Alves foi, mais uma vez, eleito mas faleceu vítima da gripe espanhola, antes de tomar posse (seria o quatriênio: 1918-1922).
Outro paulista, Dr. Júlio Prestes de Albuquerque, filho de Itapetininga, foi eleito para o quatriênio: 1930-1934, entretanto não tomou posse no Palácio do Catete, devido à Revolução vitoriosa de Getúlio Vargas.
A hora é propícia para os brasileiros elegerem José Serra, paulistano da Mooca, político experiente, pois foi deputado, prefeito, senador e governador de São Paulo. Está, portanto, capacitado a exercer as nobres funções de presidente do Brasil, neste próximo quatriênio.
Sua vitória, temos a certeza, preencherá então a lacuna de 104 anos de espera.
domingo, 12 de setembro de 2010
Éramos 38
domingo, 15 de agosto de 2010
Uma anedota de guerra
Foram milhares de voluntários que se apresentaram para a luta, não havendo tempo hábil para uma instrução adequada, sendo também o armamento e munição muito escassos. Convém ressaltar que a Revolução de 30 com a derrota do poder legal, a Força Pública perdeu seu poderio bélico, sua aviação militar, sua artilharia e petrechos de armas automáticas, restando apenas fuzis, a maioria descalibrados, mas mesmo assim ela se rearticulou constituindo precariamente uma aviação de ataque e defesa, restos sobrados no Campo de Marte. Valeu-se também de bombardas e granadas de mão da indústria paulista. Perto de 70 mil voluntários se apresentaram e os instrutores e monitores foram tirados dos quadros da Força Pública.
domingo, 8 de agosto de 2010
Ataque do PCC?
"Prezado Mestre Cel. Edilberto.
Obrigado pelo apoio e consideração.
Conte sempre conosco.
Nunca serei herói...
Grande abraço."
Tenente Coronel PM Telhada.
Comandante da ROTA.
domingo, 1 de agosto de 2010
Entrevista
domingo, 18 de julho de 2010
Clarinadas da Tabatinguera
domingo, 27 de junho de 2010
História Militar Terrestre do Brasil
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Barro Branco, Saudades
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Boas Novas
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Canil da PM
Em 1950, o Cap. Djanir Caldas foi a Buenos Aires, lá permanecendo por dois meses, a fim de estagiar nos diversos departamentos policiais daquele país (informação fornecida pelo Cel. Arruda, Comandante do CAES).
Os cães pastores foram abrigados na Escola de Educação Física tendo um tratador responsável. A alimentação, a princípio, foi fornecida pelo Serviço de Subsistência e o Regimento de Cavalaria destacou um veterinário para os cuidados devidos.
O número de cães foi aumentando gradativamente, tomando parte em muitas ocorrências policiais, destacando-se como verdadeiro heróis, no salvamento de pessoas, principalmente crianças em perigo, localizando desaparecidos.
Os Batalhões do interior, sentindo a importância do emprego dos mesmos no policiamento, foram paulatinamente inauguradando seus canis. Hoje, o Canil da PM, localizada no Barro Branco, no 3º. Batalhão de Choque é um ponto turístico, sendo um dos cartões postais da Corporação.
Sobre o Cap. Caldas um dos nossos heróis, voltaremos a falar, destacando outros fatos que fazem parte de nossa história.
sábado, 1 de maio de 2010
Bofete
Na apresentação deste blog, referi-me à minha terra natal, Bofete, situada no centro-oeste paulista, nas quebradas da Serra de Botucatu. É encantadoramente bela, ecológica, do petróleo e berço do Gigante que Dorme...
Eis a sua história:
Em 1840 chegaram os primeiros sertanistas na região, vindos de Minas Gerais, Srs. Vicente Ferreira da Costa, sua esposa Eugênia Maria do Carmo, João Antônio Gonçalves e Félix Ilário com suas famílias fixando suas residências na região, na época desabitada, havia apenas vastas áreas verdes onde a vegetação predominante era a samambaia. Em virtude da grande quantidade de tal vegetação, os recém-chegados deram ao lugar o nome de Samambaia.
Em 1843, já com a posse das terras, o sertanista Vicente Ferreira doou uma área para a igreja recém-construída. Foi doada uma imagem de Nossa Senhora da Piedade. A partir daí a comunidade condecorou a Santa como padroeira do vilarejo, passando a chamar-se Patrimônio de Nossa Senhora da Piedade. Em 28 de fevereiro de 1866, o então escrivão de Botucatu, Francisco Antônio Galvão, elevou a região à categoria de distrito daquele município, pela Lei Provincial nº. 06, passando a chamar-se Freguesia do Rio Bonito. O novo nome foi homenagem ao rio de águas límpidas e volumosas, com muitos peixes, que passava pelo vilarejo, hoje Rio do Peixe. Em 21 de abril de 1880, por outra Lei Provincial nº. 75, foi desmembrado do território de Botucatu, elevando à categoria de município, tornando-se independente.
Pela Lei Estadual nº. 1038, de 19 de setembro de 1906, a sede municipal foi elevada à categoria de cidade, com a responsabilidade de administrar o distrito de Pirambóia, incorporado ao novo município, ficando com uma área de 846 km2 e uma população de 12.700 habitantes. Em 21 de janeiro de 1921, na Lei nº. 1828, o município passou a denominar-se Bofete e pertencendo à comarca de Tatuí.
No ano de 1938, pelo Decreto Estadual nº. 9073, na gestão do farmacêutico Francisco Gorga, o distrito de Pirambóia foi desmembrado do município levando consigo uma área de 150 km2, deixando Bofete com 656 km2, a qual mantém atualmente. Em 1940, aconteceu o fenômeno demográfico, o município começou a ter problemas de desmatamento e queimadas para o cultivo da agricultura e pecuária.
Por se tratar de uma região arenosa, as terras perderam a fertilidade devido ao grande desmatamento e constantes queimadas, a agricultura enfraqueceu, ocorrendo um grande êxodo, reduzindo a população pela metade. Pelo Decreto Estadual nº. 14.334, de 30 de novembro de 1944, o município de Bofete foi transferido judicialmente, da comarca de Tatuí, para a comarca de Conchas.
Na década de 60, o município encontrava-se totalmente devastado, a vegetação nativa, grande parte formada por cerrado, foi destruída e substituída pelas lavouras de milho, café, feijão e inclusive extensos arrozais. O município foi um grande produtor de arroz, da década de 50 até o início de 70. O cultivo desse produto chegou a ter influência predominante na economia local, havia várias máquinas na cidade que beneficiava e vendia o produto para a população. Também é importante lembrar que o café teve seu período de ascensão. Com a super-exploração, e o fato do solo da região ser arenoso, não resistiu ao cultivo, começando a sofrer um processo de desagregação.
Para corrigir os problemas geográficos, os proprietários de terras foram orientados a utilizar técnicas naturais a fim de combater as erosões, e iniciaram um novo processo de recuperação do solo. A partir daí chegaram as primeiras sementes de braquiara, que foram semeadas para evitar erosões e ao mesmo tempo servir de alimentação para o rebanho bovino.
Com essa mudança radical, no decorrer dos anos mudou-se o comportamento econômico do município, consolidando-se o rebanho, tornando-se a economia predominante.
Seu nome é em homenagem ao grande morro que fica a seu pé. Por esse morro passava uma estrada que levava ao município de Tatuí, que era ponto de passagem dos sertanistas. No local havia grandes cavernas onde os tropeiros guardavam seus pertences, inclusive mantimentos. Por coincidência, na época havia um tipo de móvel de origem francesa, usado para estocar alimentos, que denominava Buffet. Os sertanistas aportuguesaram para 'bofete', tornando-se popular na comunidade.
Trexos extraídos do site: http://www.bofete.sp.gov.br/